Granada de mão da antiguidade foi encontrada em Israel
Uma granada de mão da época das Cruzadas que foi recuperado do mar ao largo da costa de Israel há vários anos foi entregue à Autoridade de Antiguidades de Israel (IAA) por uma família que a herdou.
Feita de argila pesada e toda ornamentada, a arma incendiária teria sido usado como uma espécie de um coquetel molotov. O artefato estava cheio de nafta (um líquido pegajoso inflamável conhecido como fogo grego).
O dispositivo mortal era bastante popular em batalhas navais, onde o fogo poderia facilmente destruir navios.
De acordo com a IAA, a granada era comum em Israel durante as Cruzadas entre os séculos 11 ao século 13 e até na era Mamluk, que decorreu entre os séculos 13 até o século 16.
A arma foi recuperada pelo falecido Marcel Mazliah, um trabalhador da usina de Hadera, localizada no norte de Israel. No entanto não foi o único item que pertencia a Mazliah, que possuia uma variada coleção.
Os arqueólogos foram surpreendidos ao encontrar um tesouro de artefatos metálicos, sendo o mais antigo com 3.500 anos de idade.
A família de Mazliah explicou o homem vinha retirando tais itens do mar ao longo de um período de muitos anos, enquanto trabalhava na usina.
Seus outros achados incluem um pino de alternância e a cabeça de uma faca da Idade do Bronze, que tem mais de 3.500 anos. Ele também recuperou fragmentos de castiçal, dois morteiros e dois pilões que datam do século 11.
"Os itens foram aparentemente fabricados na Síria e foram levados para Israel", disse Ayala Lester, representante da IAA.
Os arqueólogos acreditam que os objetos metálicos, a maioria dos quais são decorados, caiu ao mar do navio de um comerciante de metal no período pré-islâmico (638- 1099)
"As descobertas são uma prova do comércio de metal que foi realizado durante este período", disse Lester.
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