Conheça a história do Mussum

Com certeza você conhece o Mussum, mas você sabe a história por trás deste ícone do humor brasileiro?
Nesse vídeo conto a história do Antonio Carlos, o nosso querido Mussum.



Como era o tratamento de dente antigamente?

Vocês sabiam que antes de existirem os dentistas, o tratamento dental era feito de forma extremamente precária e de certa forma, torturante?

Antigamente não existiam formas de diagnosticar e identificar quais eram os problemas bucais. Então se resolviam extraindo por completo o dente causador da dor, só que sem anestesia e quase sempre com as próprias mãos.

Uma curiosidade é que nessa época não existia a profissão de dentista, então quem fazia o trabalho de extração dos dentes, eram os barbeiros.

“Os médicos não queriam colocar as mãos na boca das pessoas. Aí acabou sobrando para os barbeiros se aventurarem nesse ramo, uma vez que eles já eram conhecidos por cuidar da cabeça das pessoas, pois cortavam barba e cabelo”, diz o Paulo Bueno, diretor do IMOSP (Instituto Museu e Biblioteca de Odontologia de São Paulo)

Ferramenta antiga para extração de dente.
Só que, sem os devidos conhecimentos e instrumentos (que em meados de 1840, não existiam), eles realizavam as extrações sem anestesia e na marra. “Se o dente doía, eles entendiam que era uma infecção que precisava de extração. Não sabiam dizer nem que tipo de infecção era e nem conheciam outra forma de curá-la. Na hora de retirar o dente, eles chegavam a estourar a boca da pessoa com instrumentos improvisados e até quebravam outros dentes sadios, era um horror”, comenta Paulo.


Segundo o especialista, em um período ainda mais antigo, o povo egípcio fazia a extração dos dentes de forma mais cruel. “Na idade antiga, os egípcios treinavam técnicas manuais e sua força para poderem fazer as extrações dentais com as mãos”, diz Paulo.

Evolução
Porém, para a alegria dos pacientes, a odontologia evoluiu bastante com o passar do tempo. A invenção da anestesia injetável local, em meados de 1910 contribuiu, e muito, para que o sofrimento de quem tinha problemas dentais diminuísse durante uma extração ou tratamento. “A partir dos anos 60 a odontologia deu um impulso tremendo. E as responsáveis por isso foram as grandes guerras, que beneficiaram o povo com seus avanços tecnológicos”, diz Paulo.

E até aquela ideia de que qualquer dor de dente deveria ser tratada com a extração do dente, foi mudada. “Essa idéia de sempre se extrair era uma coisa dos médicos. Na época em que me formei, em 62, isso começou a mudar, pois os dentistas começaram a intervir nessas decisões médicas mostrando que era possível tratar o dente sem extraí-lo. Foi aí que os dentistas começaram a ganhar respeito, inclusive dos médicos”, conta.


Fonte: Terra

Tesouros perdidos do Museu Nacional

Quase dois meses após o incêndio que praticamente destruiu praticamente todo o Museu Nacional no Rio de Janeiro, ainda não é possível contabilizar o tamanho do estrago, pois o acervo contava com cerca de 20 milhões de itens, e muitos deles eram extremamente valiosos, como o crânio de um das primeiras mulheres a chegar à América Latina.

Dos 20 milhões de artefatos reunidos no prédio, só poucos escaparam da destruição completa, como o meteorito de Bendegó e partes da coleção botânica, que ficavam num outro prédio ou foram resgatados por funcionários e pesquisadores.

Documentos históricos, fósseis, artefatos pré-históricos latino-americanos e objetos arqueológicos do Egito e das culturas mediterrâneas foram perdidos para sempre. Estes são alguns exemplos do que estava no museu.

Esquife da dama Sha-Amun-En-Su
O esquife da sacerdotisa do templo de Amun em Tebas, Sha-Amun-en-Su, tinha mais de 2.700 anos e foi um presente do Quediva Ismail do Egito ao imperador D. Pedro 2º. O imperador era conhecido pelo grande interesse pelo Antigo Egito e exibia esse esquife no seu gabinete de trabalho. Depois da Proclamação da República, em 1889, a coleção egiptológica do monarca passou para o Museu Nacional e deu início à maior coleção de artefatos do Antigo Egito na América Latina, que contava com 700 peças. O esquife era coberto de pinturas, símbolos religiosos e hieróglifos, que identificavam a múmia como "Cantora do santuário de Amun". Exames tomográficos ainda revelaram vários amuletos fixados na múmia.

Prima americana da Lucy (Luzia)
O crânio do fóssil Luzia e a imagem de sua face reconstituída
Descoberto nos anos 1970 por Annette Laming Emperaire ao norte de Belo Horizonte, o esqueleto foi nomeado Luzia em homenagem ao esqueleto do homem primitivo africano Lucy. O fóssil brasileiro tem cerca de 11 mil anos de idade e arqueólogos acreditam que se trate da ossada de uma das primeiras mulheres a chegar à América Latina. A reconstrução digital do rosto mostrou que ela não pertencia aos homens de origem asiática, considerados a primeira leva de imigração para o continente americano. Assim surgiu a hipótese de uma onda de migração humana anterior, até então desconhecida.

Dinossauros brasileiros

O dinossauro conhecido como Maxakalisaurus Topai foi um herbívoro que viveu durante o Cretáceo Superior no interior do Brasil. Esse exemplar de 13 metros de comprimento foi escavado no interior de Minas Gerais, perto do município de Prata. Por isso era também conhecido como Dinoprata. O Maxakalisaurus do Museu Nacional foi o primeiro dinossauro de grande porte brasileiro reconstruído para uma exposição no país.

Conheça alguns dos fósseis mais impressionantes já encontrados

Alvo de estudo e pesquisa de milhares de paleontólogos e cientistas, os fósseis, restos de seres vivos preservados em materiais a exemplo de rochas, gelo e resina são não apenas fonte de informações valiosas sobre a evolução da vida e a história geológica do nosso planeta como também objeto de fascinação para milhares de admiradores.

Você pode ver logo abaixo um compilado dos mais inusitados fósseis já encontrados por pesquisadores de todo o mundo. Os maiores, os mais raros, os mais completos, os mais estranhos, os mais temidos... Acompanhe!


1. Ninho de dinossauros
Foto: Smithsonian/Reprodução
Em 2011, um paleontologista da Universidade de Rhod Island descobriu na Mongólia um ninho com os restos de 15 bebês dinossauros que foram depois classificados como sendo da espécie Protoceratop andrewsi. O grau de desenvolvimento do esqueleto entre os dinossauros pequenos e a falta de ovos no ninho indicam que eles já haviam estado no local há algum tempo. Acredita-se que esses pequenos dinossauros foram enterrados vivos, provavelmente por uma tempestade de areia.

2. O primata mais completo

Foto: Wikipedia
Descoberta na Alemanha, Ida tem 91 centímetros de comprimento e é o mais completo fóssil de um primata já achado. Acredita-se que ela tenha habitado a Terra há aproximadamente 47 milhões de anos. Batizado de Darwinius masillae, em comemoração ao bicentenário de Charles Darwin, o fóssil foi achado em 1983 em uma pedreira de xisto desativada, famosa por concentrar fósseis muito bem conservados. Alguns cientistas acreditam que o Darwinius é um fóssil de transição entre as linhagens de prosímios e símios (antropóides). Outros, contudo, acreditam que ele não pertence a um possível elo perdido e que estaria “muito mais próximo dos Lêmures do que dos macacos, dos grandes primatas ou de nós".

3. Marcianos
Foto: Wikipedia
Cientistas acreditam ter encontrado fósseis de bactérias marcianas. Isso mesmo, fóseis de bactérias marcianas! Eles seriam menores do que qualquer bactéria da Terra. São esses organismos com formato de minhoca vistos na imagem abaixo e detectados por meio de um microscópio eletrônico e localizados sobre um meteorito descoberto na Antártida, em 1984. Extensos experimentos e estudos de microscopia na rocha revelaram cristais de magnetita em carbonato que se assemelham à morfologia e composição de bactérias magneto tácticos modernas. Alguns cientistas, entretanto, questionam as reais possibilidades de bactérias sobreviverem no espaço, enquanto viajam no vácuo, sob forte radiação e por longos períodos. O fato é que os cientistas continuam conduzindo pesquisas e reavaliando conclusões no que diz respeito a existência de bactérias fossilizadas em meteoritos.

4. Formiga gigante
Foto: Wikipedia
Quatro paleontólogos se depararam em 2011 com o fóssil de uma formiga rainha gigante de cerca de 50 milhões de anos em sedimentos de lagos antigos no Sweetwater County, no Estado americano do Wyoming. Acredita-se que a Titanomyrma Lubei, como foi batizada, tenha vivido no período pré- historico. Ela tem cinco centímetros de comprimento, tamanho que pode ser comparado ao de um beija-flor. Esse fóssil foi o primeiro do tipo a ser encontrado no Ocidente. Surpreendentemente nenhum fóssil de formigas trabalhadoras foi localizado em torno desta formiga rainha. Atualmente, o fóssil faz parte da coleção do Museu de Ciência e Natureza de Denver.

5. Mosquito de 46 milhões de anos com sangue seco
Foto: Smithsonian/Reprodução
Não é todos os dias que se encontra o fóssil de um mosquito de 46 milhões de anos com a barriga cheia de sangue, não é mesmo? A espécie foi descoberta no leito de um rio do Estado americano de Montana, revelaram cientistas em outubro de 2013. Equipamentos científicos puderam detectar vestígios de ferro no abdômen repleto de sangue, mas como DNA não pode ser extraído de um fóssil tão antigo, a quem pertencia o fluido ainda é um grande mistério. "É um fóssil extremamente raro, o único do tipo no mundo”, disse Dale Greenwalt, principal autor do estudo.

Interior do Brasil guarda vestígios mais antigos do homem americano

Os vestígios mais antigos de habitantes das Américas remontam a 50 mil anos e teriam vindo da África. Assim afirma a arqueóloga franco-brasileira Niede Guidon, que dedicou sua vida a pesquisar a Serra da Capivara, no Piauí, repleta de pinturas rupestres.

Imagem mostra pinturas rupestres na Serra da Capivara, no Piauí.
"Dificilmente exista um sítio com concentração tão grande arte rupestre", declarou à AFP a arqueóloga de 80 anos que desde os anos 1970 chefia a missão franco-brasileira que realizou as grandes escavações no parque situado no interior do Piauí.

Antiga fronteira entre as florestas amazônica e atlântica, a Serra da Capivara atraiu uma civilização de caçadores e coletores que deixou um incrível acervo de arte no local.

Cenas de animais, cerimônias, representações de caça, luta e até a vida sexual desses antigos povoadores americanos foram eternizadas em pinturas rupestres em 940 sítios arqueológicos situados entre os impressionantes cânions da Serra.

Antiga fronteira entre as florestas amazônica e atlântica,
a Serra da Capivara atraiu uma civilização de caçadores e coletores.
O primeiro vestígio humano - restos de carvão de fogueiras estruturadas - data de mais de 50.000 anos, explicou Guidon, filha de pai francês e nascida em São Paulo. "Até hoje é a data mais antiga" de vestígios humanos nas Américas, destacou. A teoria é de que teriam chegado da África.

A representação de arte rupestre mais antiga da Serra tem 29 mil anos, "isto é, quando começava na Europa e na África, começava aqui também. A pedra polida, com lascas, e a cerâmica", afirmou, orgulhosa.

As descobertas nesta serra ajudaram a questionar a teoria tradicional de que o homem teria chegado das Américas há 12 mil anos, vindo da Ásia, cruzando o estreito de Bering rumo ao Alasca.
O primeiro vestígio humano - restos de carvão de fogueiras estruturadas
- data de mais de 50 mil anos.

Outros sítios nas Américas, como Valsequillo no México e Monte Verde no Chile, com indícios de populações com dezenas de milhares de anos, levaram os arqueólogos a supor que os moradores das Américas chegaram por várias vias e em várias épocas, explicou à AFP a arqueóloga Gisele Daltrini Felice.

A "Serra da Capivara" foi declarada Patrimônio da Humanidade em 1991 pela Unesco, mas apenas alguns milhares de turistas a visitam a cada ano.

"Depois de muito esforço, temos 20 mil visitantes por ano. Qualquer patrimônio da Humanidade recebe milhões, e nós estamos preparados para receber milhões", explicou Guidon, desanimada com a falta de recursos para promover o imenso parque, próximo à cidadezinha de São Raimundo Nonato, que há anos tenta concluir a construção de um aeroporto.



Fonte: Terra.com.br

Você sabe para que serviam estes 5 objetos antigos?

Desde os primórdios, a criatividade humana nunca conheceu limites. Graças a ela, foram inventados diversos dispositivos com o intuito de deixar nossa vida cotidiana mais fácil, melhor e mais divertida.

Por isso, elaboramos uma lista com objetos diferentões que foram criados pelo homem. Vendo alguns deles, fica até difícil entender para que serviam. Será que você conhecia algum deles?

5. Cuspideira


As cuspideiras (ou escarradeiras) foram bem populares na China desde a época da dinastia Qing. No século XIX, elas estavam por toda parte nas Américas e Europa, numa época em que o tabaco não era fumado, e sim mascado. Mas depois do surto de gripe espanhola, em 1918, esses objetos passaram a ser considerados pouco higiênicos. Aos poucos, eles desapareceram. 

4. Armazenador de Tabaco


Este armazenador de tabaco com tampa servia para guardar tabaco seco na China. Eram recipientes produzidos em porcelana, marfim, âmbar ou vidro, e decorados com pedras preciosas. 

3.Cachimbo de Ópio


Com a ajuda deste tubo e de uma lâmpada especial, se fumava ópio. Esses cachimbos eram feitos em marfim, âmbar, prata, porcelana ou nefrita. A humanidade conhece os efeitos do ópio há 6 mil anos, mas hoje em dia a substância é proibida.

2. Kit de Anestesia


Este conjunto portátil de um anestesista do exército alemão data da Primeira Guerra Mundial. Nos recipientes, eram armazenados clorofórmio e outros anestésicos. O kit incluía uma máscara e uma bolsa de algodão.

1. Efigmógrafo


Com a ajuda do esfigmógrafo, podia-se medir o pulso e a pressão arterial.


Doença rara pode ter inspirado mito da sereia na Antiguidade

Uma doença congênita rara pode ter servido de inspiração para a criação do mito da sereia, criatura meio peixe, meio humana, que ocupa o mundo da fantasia, dos contos de fada e do folclore. As informações são do Daily Mail.


A sirenomelia consiste na malformação nas pernas, que se mostram unidas por uma membrana, como se fosse um membro só. A doença, que atinge um bebê em cada 100 mil crianças, costuma ocorrer em casos de gêmeos idênticos.

(Para quem interessar ver fotos reais, só digitar Sirenomelia no Google.)
Especialistas chegaram à conclusão de que a doença chegou a afetar alguns bebês na antiguidade. Essas crianças teriam servido como inspiração para a criação do mito da sereia.

Crianças que nascem com sirenomelia não costumam viver por muitos dias. Se não forem submetidas a uma cirurgia de separação dos membros pouco depois do nascimento, a ameaça de sérios problemas nos rins e na bexiga se torna perigosa.

Os vários tipos de Sirenomelia existentes.

A mulher mais velha que já teve a doença é Tiffany Yorks, uma americana que nasceu em 1988. Ela passou pela cirurgia antes de completar seu primeiro ano de vida e ainda sofre com problemas de mobilidade. Aos 26 anos, usa cadeira de rodas e muletas para se locomover, devido aos seus ossos frágeis.

Fonte: TERRA